Linux Uncomplicated Firewall

Linux UFW
Linux UFW Uma das primeiras ferramentas que qualquer utilizador devia conhecer e saber configurar, é uma firewall. Nem que seja uma das mais simples de utilizar e configurar, como é o caso da que vamos aqui falar.

Actualmente, é quase impensável ter um computador e este não estar ligado a uma rede, seja ela uma rede interna ou directamente à internet. A maioria das pessoas não se apercebe do facto, mas quando estamos ligados a uma rede, estamos a expôr o nosso computador a uma série de ligações dirigidas em qualquer uma das direcções: inbound ou outbound.

Se a maioria destas ligações são normais e perfeitamente inofensivas, é quase impossível dizer quais as que não são ou, por outro lado, quantas são no total dado o seu enorme número. O pior de tudo é que não nos apercebemos disso!

Os sistemas Linux possuem uma série de soluções para este efeito e apesar de ser possível instalar uma Firewall independentemente da distribuição, actualmente o Kernel Linux possui um sistema de filtro de rede que analisa o tráfego de rede e através de uma série de regras, decide se os pacotes devem ser aceites, ignorados ou descartados. Na distribuição Ubuntu (a que eu utilizo), existe uma forma de controlar o filtro de rede que vem já pré instalada com o sistema base. A UFW (Uncomplicated FireWall).

Os utilizadores desta distribuição têm a possibilidade de instalar ainda um gestor gráfico que ajuda a configurar a UFW de forma prática de sem grandes complicações. Basta ir ao centro de software, pesquisar por GUFW e instalar o programa. Com este, conseguimos configurar a UFW facilmente. No entanto, gostaria de exemplificar a configuração da UFW para a as duas versões,Desktop e Server o que, dado a inexistência de gestor gráfico (por defeito) na versão Server, leva-me a utilizar a consola que, como já todos saberão, existe em qualquer distribuição independentemente da versão.

Vamos então começar por abrir uma consola e seguir os passos descritos abaixo consoante a situação seja adequada à Vossa situação. Um pormenor, os comandos a digitar na consola estarão a negrito e separados num parágrafo isolado.

Para usar o comando ufw, a sintaxe é bastante simples e será do género:

sudo ufw COMMAND

Onde COMMAND poderá assumir vários valores, dos quais se podem destacar:

enable Activar a firewall
disable Desactivar a firewall
allow Adicionar regra de permissão
deny Adicionar regra de negação
reject Adicionar regra de rejeição
limit Adicionar regra de limitação
delete Apagar uma regra
insert Inserir uma regra numa dada posição
reset Retornar aos valores por defeito
status Mostra o estado da firewall

O primeiro passo é, obviamente, activar a UFW:

sudo ufw enable

Se quisermos adicionar uma regra simples como por exemplo, abrir a porta 22 (por defeito, esta é a porta do serviço SSH):

sudo ufw allow 22

Se, no entanto, pretendêssemos fechar a porta 22:

sudo ufw deny 22

Para remover uma regra, podemos reescrever a regra adicionando delete depois de ufw:

sudo ufw delete deny 22

Mas, uma forma bastante mais prática de fazer isto, especialmente porque as regras podem ser, contrariamente aos exemplos que estamos a ver, bastante complicadas para as reescrevermos correctamente, passa por executar este comando:

sudo ufw status numbered

Que nos apresenta todas as regras identificadas por um número. Suponhamos que queríamos apagar a regra 5:

sudo ufw delete 5

Desta forma é mais simples apagar uma regra específica. Uma outra forma de abrir uma porta de um serviço é especificar o nome desse serviço. Isto é útil quando a porta utilizada por defeito é alterada frequentemente (o que nos obrigaria a alterar também as regras). A seguir, vemos o exemplo em que abrimos a porta do serviço SSH, independentemente da porta que este utilizar:

sudo ufw allow ssh

Para além dos serviços, também é possível criar regras para aplicações. No caso dos serviços, basta que estes estejam listados na pasta /etc/services mas, no caso das aplicações, estas deverão pertencer à lista de aplicações conhecidas da UFW. Para aceder a essa lista e poder criar regras para as aplicações aí existentes, escrevemos:

sudo ufw app list

Depois já podemos criar uma regra para qualquer aplicação listada. Suponhamos que uma das aplicações da lista era Apache. Nesse caso, podíamos criar a regra seguinte:

sudo ufw allow Apache

Também é possível criar regras para conjuntos de IP’s. Suponhamos que queríamos negar acesso a todos os IP’s da gama 192.168.1.0/8:

sudo ufw deny from 192.168.1.0/8 to 127.0.0.1

E é igualmente possível utilizar uma regra semelhante para negar o acesso a um conjunto de IP’s (suponhamos o mesmo conjunto) não a toda a máquina mas a uma porta, serviço ou aplicação (desde que exista na lista de aplicações conhecidas):

sudo ufw deny from 192.168.1.0/8 to 127.0.0.1 app Apache

Assim como é possível criar regras para conjuntos de IP’s, também conseguimos criar regras parab conjuntos de portas e até mesmo dizer qual o tipo de comunicação:

sudo ufw allow 20000:21000/tcp (abre as portas TODAS desde a 20000 até à 21000 para pacotes tcp)

ou

sudo ufw allow 18000:18500/udp (abre as portas TODAS desde a 18000 até à 18500 para pacotes udp)

É sempre possível verificar o estado da UFW com o comando:

sudo ufw status

Ou então retornar às configurações do sistema base (apaga TODAS as regras criadas!) com o comando:

sudo ufw reset

Estes são apenas alguns dos exemplos de como podemos configurar a UFW para controlar o tráfego de rede de forma simples e principalmente, eficaz! Uma coisa a reter será sempre a de que nunca nos podemos considerar totalmente seguros quando estamos a integrar uma rede, seja ela qual for. A única coisa que podemos efectivamente fazer é estar o mais preparados possível para eventuais investidas e assegurar que tudo fizemos para evitar problemas.

Espero que este artigo ajude a compreender melhor a forma de configuração da UFW.

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Em ambos os casos o utilizador pode renomear um arquivo (como faria no Windows) com a tecla F2. Em versões anteriores do KDE, a renomeação iria incidir sobre todo o nome de arquivo, incluindo a extensão. Em versões mais recentes do KDE, o processo de renomeação foca apenas o principal nome do arquivo e deixa de fora a extensão. A renomeação acontece atravéz de uma janela pop-up, que pode confirmar ou cancelar.

O KDE também usa por padrão um único clique em vez de clicar duas vezes para abrir arquivos (e isto no inicio é mesmo estranho)

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